O Problema da Moda dos Exposeds
Bem, mais uma vez aqui estou para falar de mais um tópico… é. Enfim, dessa vez, vou sair um pouco do tema de review e humor, pois quero falar de um tema mais sério: exposeds.
Se você tá na internet há pelo menos um mês — mais especificamente no inferno chamado Twitter — já deve ter se deparado com alguma “denúncia” ou outra. Mas do que isso se trata? Bem, nada mais do que revelações e podres de uma pessoa sendo jogados para o público. Ultimamente a moda está “parando” de ser algo público e começando a ser anônima: “Se eu te seguir, é você ou você segue”. Claro, muitos desses são apenas piadas entre amigos, revelando, na verdade, coisas maravilhosas sobre as pessoas. No entanto, alguns parecem ser realmente sérios… e é aí que está o problema. A ansiedade gerada por essas contas está além da conta (uau, botei “conta” duas vezes na mesma frase!). Você nunca sabe quem vai ser exposto. Tem até medo de ser você — afinal, quem nunca fez algo errado na vida? Também pode ficar preocupado se for alguém próximo… porém apenas vai ficar sabendo quando o tal for publicado.
Alguns desses surgem apenas por opiniões contrárias da pessoa que administra o perfil — tipo aqueles casos de alguns fãs de K-pop quase destruindo a vida de alguém. Eu não postarei nenhum print para ilustrar, a fim de preservar a identidade das pessoas envolvidas (tanto de quem atacou quanto de quem foi atacado). Nada de hate aqui. Fiquem com gatinhos fofinhos, então.
Continuando o tema desse texto: por que um exposed pode ser tão ruim? Por um simples motivo: você não conhece a pessoa. Não sabe quem é próximo dela, nunca viu a família e nem tem algum laço emocional com ela, ou seja, não sabe de nada sobre ela. Isso faz a nossa empatia ser mínima, apesar de ainda existente. É bem diferente quando se tem um amigo sendo exposto. Neste caso, nós nos sentimos decepcionados e enojados, dependendo do que a pessoa fez.
Atualmente, fazer um exposed é quase que um símbolo de justiça, entretanto, é isso mesmo? Não! Criar um texto expondo alguém é fácil. De informações superficiais a internet tem um monte, mas pouca gente realmente pesquisa com empenho o que faz. Não vai atrás da pessoa, não a questiona no privado e nem nada assim. Apenas faz/recebe um monte de print e posta no Twitter falando “Olha só que vergonha, gente. É esse cara que vocês seguem?”, o que vai gerar um ódio imenso em cima de um indivíduo. Claro, nem sempre acontece isso. Há casos de indivíduos realmente maus-caracteres e que realmente mereciam um ou dois tapas na fuça para tomarem vergonha na cara, tipo aquele quadrinho do Batman estapeando o Robin.
Só que mesmo essas vezes podem ser problemáticas. Em alguns momentos sabemos de algo, queremos falar, todavia não podemos. Por quê? Pois poderia agravar a situação. “Com grandes poderes, vêm grandes responsabilidades”. A pessoa pode já ter se resolvido com a outra, ou então a vítima nem quer mais saber daquilo. A exposição pode gerar uma série de problemas psicológicos para ambos os lados. Todo mundo vai sair prejudicado. O que eu indico? Resolvam em particular. Se o fulano fez algo criminoso, faça um B.O.! Não é necessário trazer uma situação séria para a internet, isso só agravaria a situação.
Apesar disso tudo, não posso falar que nunca apoiei algum exposed. Isso seria uma mentira deslavada, no entanto é necessário estabelecer certos limites. Se alguém foi “desmascarado”, bloqueie a pessoa. Nada de sair espalhando ódio desnecessário. Apenas corte relações. Você pode falar sua opinião, contanto que seja educado e não julgando quem ainda gosta de pessoa e a perdoou.
Enfim, não sei se tenho muito mais coisas para falar. Deixo recomendado um vídeo da Replai que tem um pouco de conexão com esse assunto. No caso, é sobre como é fácil crescer sendo um canal de comentário — desde que você seja genérico e saia julgando todo mundo por aí.
Próximo post vai ser sobre uns canais do YouTube que não são tão conhecidos, entretanto são muito bons! Até mais!